Voltamos tarde da balada e nosso amigo Alex ainda iria para Niteroi. Como durante a madrugada as barcas para lá paravam de circular, minha namorada ofereceu sua casa para ele dormir, já que eu também pernoitaria com ela. "Não vou incomodar?", perguntou Alex, ao que Viviane, minha namorada morena, corpão violão, linda aos 25 anos, respondeu, "claro que não!, é um prazer". E lá fomos nós de Uber, cansados e meio alcoolizados, rumo à casa da Vivi. Ela morava com os pais e uma irmã mais nova, mas como a residência era grande ninguém se incomodaria e tinha um espaço sossegado para um colchonete onde o Alex passaria a noite.
E assim foi. O Alex foi acomodado em um cantinho da casa e eu e Vivi fomos para o quarto dela. "Amor, quero dar...", disse a safada da minha namorada toda dengosa. Eu olhei pra ela meio grogue, as caipirinhas que tomei começando a bater forte. Sentei na cama e tudo começou a girar. "Não vai dizer que você quer dormir?", perguntou ela, meio brincando meio indignada. Eu, cansado da balada, não teria pique para meter. "Cheio de sono, amor", confessei. "Ai não! Assim vou dar para qualquer um!", respondeu rindo, me sacudindo, "vou lá no Alex, hein!", ameaçou entre risos. Achei graça mas ainda estava bem grogue. "Tudo bem, vamos sim", respondi fazendo um esforço. Ela tomou um banho e voltou cheirosa e só de camisola, toda animada. Mas eu já tinha arriado na cama e a última coisa que vi foi ela do lado tentando me animar com carinha de frustrada. Apaguei.